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Arquivo da categoria: Web 2.0

A Rádio na frequência da web

Peço licença ao blog Jornalismo e Comunicação, em especial à simpática jornalista e professora Madalena Oliveira, para copiar o título e o texto publicados por ela. O motivo é nobre: divulgar o evento sobre Rádio que acontecerá na Universidade do Minho, Portugal, em setembro deste ano. Aos pesquisadores, estudiosos e curiosos sobre o tema vale a pena conferir..

“O Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho está a organizar o próximo congresso da secção de estudos radiofónicos da ECREA (European Communication Research and Education Association). O tema deste encontro, que se realizará na Universidade do Minho, em Braga, de 14 a 16 de Setembro, é a evolução, o impacto e o futuro da rádio enquanto meio de comunicação social. O call for papers está aberto até 15 de Abril.”

 
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Publicado por em 08/04/2011 em Internet, Jornalismo, Radio, Web 2.0

 

Nagasaki Archive

 ” ‘Nagasaki Archive’ é uma iniciativa digital que conta com a ajuda do Google Maps. Trata-se de um mapa em 3d da cidade com fotos dos sobreviventes nos locais onde estavam no momento do ataque associados a depoimentos”, diz a nota da agência EFE, publicada pelo UOL.

“Pela tag (#nagasaki0809) do microblogging Twitter é possível que qualquer usuário envie uma mensagem aos sobreviventes, as respostas aparecem sobrepostas no mapa”, informa o texto.

In: http://en_nagasaki.mapping.jp/p/nagasaki-archive.html
You can see photos from the same angle they were taken 65 years ago, and also you click the portrait of survivors to read their experiences and wishes assosiated with the actual location they were exposed to A – bomb. (The experience stories of six people are translated into English now. Other stories are displayed in Japanese). In addition, we displays photos of the current Nagasaki so that you intuitively understand how this city subsequently achieved the reconstruction across time and space.

 

Curta é filmado e editado no iPhone

Eu twittei há mais ou menos 15 dias, mas acho válido trazer também para cá..

 
 

Na era das notícias online, jornalistas estão sofrendo de exaustão

Do Blog de Notícias Jornalismo nas Américas (Knight Center for Journalism)

O New York Times observa esta semana que os jornalistas estão sofrendo cada vez mais cedo de fadiga e exaustão. Enquanto nos jornais impressos a adrenalina se concentrava na hora do fechamento, os jovens repórteres das redações online produzem o dia inteiro numa velocidade frenética.

A matéria cita o exemplo do site Politico, muito influente na política de Washington: repórteres extenuados costumam encontrar e-mails enviados de madrugada pelos seus chefes, reclamando de matérias que saíram só na concorrência. Novos tipos de cobrança aumentam a tensão. Na redação da Gawker em Manhattan, uma televisão mostra as matérias mais lidas em tempo real, com o nome do autor e o número de vezes que a página foi acessada. O resultado desse ambiente é um alto índice de rotatividade em algumas redações.

Duy Linh Tu, coordenadora do programa de mídia digital da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, afirmou ao NYT que está preocupada com o “burnout”: “Quando meus alunos aparecem para uma visita, eles carregam a exaustão de uma pessoa que vem trabalhando há uma década, não um par de anos.”

Talvez outro motivo da fadiga seja o tipo de notícias que muitos repórteres são obrigados a buscar para preencher as necessidades do ambiente digital. Ao invés de bater perna em busca de uma boa história, aponta o NYT, eles ficam na frente do computador procurando qualquer coisa que possa impressionar os algoritmos do Google e chamar a atenção do leitor.

Volta e meia, esse clima de descontentamento se reflete em sátiras na internet. A revista de humor americana The Onion publicou um texto ironizando, do ponto de vista de um repórter, a cobertura das novas ferramentas digitais. O título diz: “Novo site de rede social muda a forma em que Oh, Jesus, esquece – deixe alguém mais escrever sobre essa droga”. No blog “Salvar um Jornalista”, um ex-repórter espanhol criou depoimentos fictícios sobre os problemas nas redações e uma página de denúncias.

O site Editorsweblog argumenta que, se os jornais querem sobreviver, eles devem sim acompanhar o ritmo das notícias, mas também cuidar bem de seus funcionários. E cita uma pesquisa do Pew Research Center: 20% dos editores nos EUA acham que as redações estão pequenas demais para produzir além do mínimo necessário.

 
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Publicado por em 23/07/2010 em Internet, Jornalismo, Web 2.0

 

Problema de design: sites de notícias retrocedem ao tentar simplificar

Interessante reflexão publicada no Blog de Notícias Jornalismo nas Américas

“O que está acontecendo com essas reformulações visuais?”, pergunta Ryan Chittum, da revista Columbia Journalism Review. Vários sites de notícias estão usando mais recursos gráficos e “manchetes gigantes”, exigindo que os leitores se dirijam até o final da página para acessar mais matérias, ele lamenta. Chittum sente falta das notícias no alto da página, de fácil alcance aos olhos. Tendo em vista o que ocorre em jornais impressos, nos quais as chamadas são posicionadas na metade de cima ou de baixo da dobra da primeira página, ele descreve as recentes reformulações de portais noticiosos da seguinte forma:

* “Se eu entrar no site da Bloomberg para ver o que está acontecendo, tenho três chamadas ‘na parte de cima’ da página. Antes das mudanças gráficas eu teria pelo menos oito ou dez.”

* “A revista Newsweek lançou recentemente seu novo site, e é ainda pior: há apenas uma grande manchete na parte superior”.

* “Por fim, não se trata apenas da grande mídia. O novo site de notícias Bay Citizen também está seguindo esse layout simplificado, com dois títulos na parte superior de minha tela.”

Posts recentes sobre reformulações gráficas no site editorsweblog.org poderiam explicar o raciocínio por trás das mudanças criticadas por Chittum. No caso da Newsweek, há uma tentativa de se diferenciar de outras fontes, selecionando uma manchete de qualidade por vez e sacrificando o número de matérias no site, diz Carole Wurzelbacher. A Bloomberg abandonou o antigo layout de sua página na internet, semelhante aos seus terminais financeiros, e criou um site que “parece muito mais voltado para leitores diários do que para o nicho de investidores”, explicou o Mediabistro.

 
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Publicado por em 12/06/2010 em Internet, Jornalismo, Web 2.0

 

Obra apresenta a relação entre o humano e a técnica na era das redes

Por Andre Stangl, no Blog do Atopos (Centro de Pesquisa Internacional ECA/USP).

Uma necessária reflexão além do pensamento humanista para a compreensão da nossa condição contemporânea. O que a ficção científica e o cinema tinham imaginado nas cenas de filmes famosos, nos quais o humano sofre mutações através das suas interações com a técnica, não deve ser pensado como algo assustador ou como a imagem de um futuro fantástico, mas como os dinamismos que acompanham a humanidade desde o seu surgimento. As primeiras interações do homem com a técnica o deslocaram de sua condição humana para além dos limites do seu corpo.

A obra: “Pós-Humanismo: as relações entre o humano e a técnica na época das redes” foi organizada por Massimo Di Felice, sociólogo e doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e Mario Pireddu formado em Ciências da Comunicação pela Università La Sapienza Di Roma e doutor em Teoria da Informação e da Comunicação.

Ao trazer à tona as formas tecno-humana de interação social, a obra parte do princípio de que a reflexão humanista sempre separou a técnica do homem e que para a compreensão da nossa condição contemporânea, é preciso ultrapassá-la, ir além do humanismo, para repensar, a partir de um ponto de vista histórico mais amplo, a relação entre o homem e o mundo ao seu redor.

O conjunto de inovações tecnológicas e comunicativas que se difunde em nossa contemporaneidade redefine e altera o nosso cotidiano e os nossos sentidos, mostrando-nos a inadequação e os limites dessa percepção histórica e nos obrigando a repensar o absolutismo do princípio de autoformação e autodeterminação do humano.

Leitura relevante para estudiosos de diversas áreas, entre elas, Comunicação, Ciências Sociais e Filosofia, especialmente em níveis de pós-graduação e graduação. Trata-se do segundo volume da série “Era Digital”, publicado pela Difusão Editora em parceria com o Centro de Pesquisa ATOPOS, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, voltado aos estudos da comunicação digital. Composto por treze capítulos, o livro reúne textos de biólogos, filósofos e sociólogos de vários países e importantes pesquisadores brasileiros que refletem de diversos pontos de vista a relação entre o humano e a técnica na época das redes apresentando os possíveis significados do conceito pós-humanismo.

Lançamento com mesa redonda: “As relações entre o humano e a técnica na época das redes”.

Dia 16 de junho na Livraria Fnac – Pinheiros
Horário: das 19 às 21h

Debatedores: Massimo Di Felice (organizador da obra, sociólogo e doutor em Ciências da Comunicação pela ECA-USP); Andre Stangl (Filósofo, mestre em Cibercultura (FACOM-UFBA) e pesquisador associado do Centro de Pesquisa Internacional ATOPOS (ECA/USP); Lucia Santaella (Professora titular da PUC-SP. Livre-docente em Ciências da Comunicação pela USP e doutora em Teoria Literária pela PUC-SP.); Ciro Marcondes Filho (Professor titular da ECA/USP. Doutor pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha, e pós-doutor pela Universidade de Grenoble, na França. Jornalista, sociólogo, tradutor.)

Sumário:

Capitulo 1 – A carne do futuro. Utopia da desmaterialização – Mario Pireddu

Capitulo 2 – Estéticas do pós-humanismo e formas atópicas do habitar – Massimo di Felice

Capitulo 3 – Pós-humano, pós-humanismo, anti-humanismo: discriminações – Lucia Santaella

Capitulo 4 – O novo totem do pós-humano – Derrick de Kerckhove

Capitulo 5 – Contra a pureza essencialista, rumo a novos modelos de existência – Roberto Marchesini

Capitulo 6 – Corpos e informações: o pós-humano de Wiener a Gibson – Antonio Caronia

Capitulo 7 – Convém falar das coisas que não se sabe – Alberto Abruzzese

Capitulo 8 – A natureza humana depois do humanismo – Roberto Esposito

Capitulo 9 – A inteligência do corpo: a sua evolução e a sua hereditariedade. Tecnologias do vivente – Pier Luigi Capucci

Capitulo 10 – O quarto corpo – Mario Perniola

Capitulo 11 – Redes e ambientes virtuais artísticos – Gilbertto Prado

Capitulo 12 – Impasses da comunicação eletrônica: a questão do diálogo na rede e do outro – Ciro Marcondes Filho

Capitulo 13 – Marshall McLuhan e o pós-humanismo – Andre Stangl

 

Marca publica interessante “especial” para o Mundial 2010

Um “especial” criado para transmitir informações sobre a Copa do Mundo foi publicado há alguns dias no site do jornal esportivo espanhol Marca. Há muitas seções no mesmo espaço, mas em “Calendário” basta o leitor correr o mouse sobre o nome da seleção e automaticamente aparecem informações sobre a chave em que ela está, os jogos da primeira fase, horário, estádio, cidade e dia da semana, além de dados sobre os cruzamentos a partir das oitavas-de-final.

É uma maneira interessante, organizada, mas não apresenta novidade. Também não se pode dizer que é apenas uma infografia, porque vai além. De qualquer forma, vale o registro por aqui e uma “zapeada” por lá.

 

A imprensa e o Twitter, jornalista pode ter opinião?

Em 28 de setembro de 2009 eu publicava neste blog o post “Washington Post cria regras para jornalistas nas redes sociais” , e dizia: “Assim como a Folha de S. Paulo, que recentemente criou algumas regras para o uso de redes sociais e sites de relacionamentos por parte de seus jornalistas, o jornal norte-americano Washington Post também criou o seu próprio regulamento. A ideia, de fato, é a mesma das regras criadas pela FSP“.

A relação “Twitter x jornalistas” volta a ganhar espaço por aqui com a publicação recente do blog Jornalismo nas Américas, A imprensa e o Twitter, jornalista pode ter opinião?  “Jornalistas e meios de comunicação vêm usando o Twitter para ampliar o alcance de seu trabalho, aumentar a interação com o público e se informar. Mas quando tratam de emitir opiniões e comentários – um dos aspectos mais fascinantes da ferramenta – eles enfrentam todo tipo de obstáculo: represália de editores, cancelamento de entrevistas e até demissão”, começa o texto.

O texto relembra casos que ficaram conhecidos no exterior (Newsweek) e no Brasil (National Geographic) e vale a pena ser lido na íntegra por estudantes e profissionais. De fato, há muitas discussões a serem levantadas nisto, e eu prefiro não me estender em demasia. Apenas espero que não haja controles abusivos, incoerentes com a realidade da Internet, por parte da mídia.

 

As mudanças na Folha de S. Paulo

Como não poderia deixar de ser, por mais de 1 hora na aula desta segunda-feira, puxei o assunto com os meus alunos de jornalismo. Muitos pontos foram discutidos e nenhum teve unanimidade de opiniões. De qualquer forma, tentarei mesclar um pouco do que foi falado em sala com o que escreve Alex Primo, que tratou sobre o mesmo assunto em seu Dossiê, e em boa dose eu concordo com as linhas que lá estão.

“Assim que peguei o jornal em minhas mãos vi o mesmo anúncio com Fernanda Torres que anunciava: “Enquanto se discutia o futuro do jornal, a Folha fez o jornal do futuro”. Jornal do Futuro? Quando vi esse mesmo anúncio há uma semana, fiquei tentando antever o que as renovadas páginas do jornal nos trariam. Fiquei torcendo por mais opinião e o fim de manchetes que repetiam o que todo mundo já sabia desde ontem. Além disso, imaginei que o projeto gráfico ficaria tão moderno ao ponto de lembrar páginas de portais da Web (seria mais uma concretização do conceito de remediação!)”, diz o pesquisador da UFRGS. Concordo.

Na tentativa de salvar o impresso, as empresas estão apostando em muitas fórmulas, e a Folha não fugiu à tendência. Sem dúvida alguma, numa estridente divulgação, o jornal chamou a atenção dos leitores (muito mais do que a recente e acanhada mudança no Estadão) e gerou uma mudança radical na roupagem – aliás, dá vontade de clicar em alguma frase colorida da primeira página do impresso, que mais parece a capa de um site de notícias. Em relação ao conteúdo, fica a mesma dúvida apresentada ao Frias no documentário divulgado pelo grupo: como pode ser mais analítico e mais conciso ao mesmo tempo?

Diz Primo em outra parte: “Enquanto o elevador me levava até meu apartamento, fui abrindo os primeiros cadernos do jornalão… eu não podia esperar para ver o jornal do futuro. A Folha prometia revolucionar o jornalismo impresso e eu, um assinante de anos, queria ser testemunha desse momento histórico. Pois eis que à medida que eu ia folhando as páginas dos cadernos, meu entusiasmo foi perdendo força. Sim, encontrei um novo projeto gráfico, que oferecia mais cor e melhor legibilidade. Mas onde se escondia a revolução prometida?”.

É fato que a Folha impressa buscou uma aproximação grande com algumas das principais características da Internet, e a aposta tanto pode dar certo quanto pode ter sido um tiro no pé. O Ilustríssima trouxe uma página chamada “Minha História”. A “Folha Corrida”, que já existia no Cotidiano, mais parece a página de frases da Veja. Bem, eu não duvido que a grande maioria dos impressos diários se transforme em semanários daqui uns anos.

Ainda sobre o Ilustríssima, eis duas páginas que vale a pena citar. Esta da esquerda, que fala sobre eventos culturais, foi inteira produzida lembrando uma infografia, que remete a linhas de metrô. Nem melhor nem pior, apenas diferente, como diz o slogan de uma escola de samba carioca. A maioria dos alunos gostou. Eu acho que combina mais com a Internet – fico querendo passar o mouse nestas bolinhas para ver se abre uma caixa de texto. E o texto da direita, “O cachorro”? Com aparência de Blog, parece que foi inteiro selecionado com o mouse, para depois receber um ctrlC + ctrlV.

As mudanças no caderno Esportes foram boas. Nenhuma novidade, já que outros impressos partiram antes para o mesmo caminho, mas ficou bom. Fotos com mais qualidade de impressão (aparentemente) – novamente uma alusão a uma revista – e em maior quantidade. Mais colorido e mais leve.

No geral, “é bem verdade que a diagramação ganhou mais movimento. Ficou menos dura e quadrada. Os encorpados títulos e intertítulos poderão captar a atenção do leitor mais ligeiro (…)”, diz bem Alex Primo. E a conclusão do gaúcho também será aproveitada pelo autor deste post: “A Folha ontem apresentou apenas mais uma reforma (…) Agora, se ela acha que isso é o jornal do futuro, realmente os jornais impressos não tem salvação”.

 

As revistas morrerão junto com os jornais?

As revistas morrerão junto com os jornais? Ou será que o conceito “revista” ainda faz sentido? (Questão colocada por @alexprimo no Twitter, que sugere a seguinte leitura: “Are magazines really dying out?”)

Por Lisa Maclean – guardian.co.uk

Creators and publishers of printed zines and magazines are dealing with the growing possibility of their medium being rendered obsolete by the expansion of online media – many already offering internet-only subscriptions and exclusive content for social networking followers.

The potential of the iPad as a sustainable and viable platform is one that many creatives take seriously, however. But when Apple announced recently that iPad editions will have to have any nudity pre-censored, it immediately provoked a reaction from the makers of lifestyle/high-fashion publications such as Nylon, Vice and Dazed & Confused, where the iPad version has already mockingly been nicknamed the “Iran edition”.

(segue..)

 
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Publicado por em 20/05/2010 em Internet, Jornalismo, Web 2.0