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Mudamos!

O blog “Do Analógico ao Digital”, inicialmente pensado para pesquisar e acompanhar o jornalismo na web, mudou, e está em novo endereço. Para continuar acompanhando o nosso trabalho, agora um espaço virtual para reflexão sobre Tecnologia, Educação e Comunicação, acesse O Café Digital.

 

A Rádio na frequência da web

Peço licença ao blog Jornalismo e Comunicação, em especial à simpática jornalista e professora Madalena Oliveira, para copiar o título e o texto publicados por ela. O motivo é nobre: divulgar o evento sobre Rádio que acontecerá na Universidade do Minho, Portugal, em setembro deste ano. Aos pesquisadores, estudiosos e curiosos sobre o tema vale a pena conferir..

“O Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho está a organizar o próximo congresso da secção de estudos radiofónicos da ECREA (European Communication Research and Education Association). O tema deste encontro, que se realizará na Universidade do Minho, em Braga, de 14 a 16 de Setembro, é a evolução, o impacto e o futuro da rádio enquanto meio de comunicação social. O call for papers está aberto até 15 de Abril.”

 
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Publicado por em 08/04/2011 em Internet, Jornalismo, Radio, Web 2.0

 

Natal Digital

“Os tempos mudam, o sentimento continua o mesmo” é a mensagem de Natal que aparece ao final de um vídeo da agência portuguesa Excentric. Muito criativo e engraçado, o vídeo mostra como as redes sociais, a web e o mobile contam a História da Natividade. O Natal através do Facebook, Twitter, YouTube, Google, Wikipedia,  Google Maps, GMail, Foursquare, Amazon..

FELIZ NATAL A TODOS.

 

Google Books Ngram Viewer

Há tempos não passo por aqui devido ao período de provas e trabalhos, TCC´s, eventos, artigos, etc., mas o exercício diário de contato com os visitantes que sempre recebo faz-me falta. A ausência foi recompensada com ótimos trabalhos desenvolvidos pelos alunos (salvo as raras exceções que sempre existem) e algumas experiências muito interessantes..

O blog será retomado nestas férias e a ideia é ter ao menos dois posts semanais como sempre foi.. para começar, não poderia deixar de falar do Google Books Ngram Viewer, que inclusive ganhou uma publicação nesta terça-feira, 21/12, na Folha de S. Paulo. Tive contato com a ferramenta há alguns dias e pareceu-me interessante à primeira vista. Prefiro desbravar um pouco mais este pequeno trecho do oceano antes de emitir uma opinião, mas fica a dica e o link da matéria de hoje na Folha..

Ah, ok… em resumo, o Google Books Ngram Viewer é uma ferramenta que “possibilita verificar o uso de determinadas palavras ou expressões nos últimos 500 anos. O programa tem a capacidade de executar uma busca de palavras-chaves (um ou mais termos) nos 5,2 milhões de livros já digitalizados pelo Google (…)”

Enjoy it.

 
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Publicado por em 21/12/2010 em Cibercultura, Internet, Jornalismo

 

Copa do Mundo, 3d e jornalismo

Em setembro, a cidade de Caxias do Sul, localizada na famosa e bela Serra Gaúcha, abrigou o Intercom Nacional, sendo palco de discussão e reflexões capitaneadas por acadêmicos e demais pensadores interessados em ouvir algo sobre o atual momento da Comunicação Social. Em Maio, eu havia participado do Intercom Sudeste, em Vitória (ES), e foi uma honra a oportunidade de julgar trabalhos e participar de mesas ricas em debates.

Desta vez, tomando-se como exemplo prático a Copa do Mundo disputada na África do Sul, o professor doutor Nélson Zagalo, de Portugal, e eu refletimos sobre a incorporação de recursos 3d pelos portais de notícias Terra e Uol. Como ressaltamos em nosso abstract, em meio a um considerável desenvolvimento de aplicativos na internet e grande expansão de infraestrutura para tecnologias móveis digitais e conexões sem fio, como 3G, o terreno jornalístico se torna fértil para experiências com realidade aumentada, tridimensionalismo e jogos, ideias que, há pouco mais de uma década, já são trabalhadas no campo teórico.

Uol, 11 câmeras e controle da imagem

O que nos levou a elaborar um texto “a quatro mãos”, além do contato acadêmico e amizade estabelecidos ao longo de 2 anos do outro lado do oceano, foi o fascínio pelo universo dos games. Neste mundial vimos surgir na Web uma nova forma de comunicação de informação relativa à Copa, mais concretamente aos gols que nela ocorreram.

Esta forma concebe-se pela recriação tridimensional de todo o lance que dá origem ao gol, ou seja, são desenhados, modelados e animados todos os intervenientes na jogada assim como o campo e a bola. Esta reconstrução assenta nos princípios basilares da simulação que vai permitir que o usuário tenha acesso a praticamente todas as dimensões visuais do lance, simulando hipóteses imaginadas plastificadas numa concretude digital.

De um ponto de vista narrativo-informativo o que difere entre o modo do UOL e o do Terra está no controle editorial sobre a informação revelada. Ou seja, enquanto o UOL recria todo o lance e o dá ao usuário para que este escolha o modo como pretende desfrutar, o Terra também recria todo o lance mas é ele quem define o quê e como o leitor vai poder desfrutar.

Em face desta pequena análise é possível verificar que a internet funciona como um canal privilegiado para a elaboração de novas técnicas de comunicação, técnicas que têm em conta as necessidades de informação detalhada do receptor mas que dão conta também dos novos papéis mais participativos do mesmo. Por isso falamos sempre do receptor como usuário e não como mero consumidor.

Terra, imagem sequencial, sem controle

Quando comparado com o consumo de futebol na TV, a visualização de lances neste formato permite ao leitor-telespectador não só uma maior compreensão, por meio de todo o detalhe proporcionado, mas vai levá-lo a um patamar de tomada de decisão que o obriga a operar em níveis cognitivos muito mais participativos e menos passivos. É chegada a vez do receptor de editar, e de escolher o melhor modo de acesso ao evento acontecido.

A explicação para esta tendência, em parte, está na presença de novos leitores. Os novos leitores são integrados à era digital e às tecnologias do século 21. A digitalização e a compressão dos dados permitem que qualquer tipo de signo possa ser recebido, armazenado e difundido via computador, somado à telecomunicação, e é um leitor mais livre, digital e imerso, diferentemente daquele contemplativo, rodeado de signos estáticos, ou movente, no sentido em que os signos estão em movimento. Com a realidade da TV Digital, a aposta é de crescimento destas experiências.

Paulo Rodrigo Ranieri é mestre em jornalismo, professor e pesquisador da comunicação no contexto digital e colunista do Nota de Rodapé

Nélson Zagalo é professor auxiliar do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho. Possui doutorado em Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro.

 

NOTA DE FALECIMENTO – JORNAL DO BRASIL (1891-2010)

Por Luciano Martins Costa em 31/8/2010 (Observatório da Imprensa)

Circula na terça-feira (31/8) a última edição em papel do Jornal do Brasil, que foi o primeiro diário brasileiro a publicar uma página na internet, em projeto de seu então editor-chefe, Rosental Calmon Alves.

De agora em diante, o JB tenta sobreviver no formato digital, com poucas chances de seguir existindo nos próximos anos. Agonizou nas mãos do empresário Nelson Tanure, o mesmo que tirou o último hálito da Gazeta Mercantil, também extinta no ano passado.

A morte virtual do Jornal do Brasil é tema de duas curtas reportagens na imprensa considerada mais influente. “Jornal do Brasil circula em papel pela última vez”, diz o Estado de S.Paulo numa página da edição nacional. “Última edição impressa do JB circula hoje”, anuncia a Folha de S.Paulo na sessão “Poder”. O Globo, que durante décadas tomou uma sova do agora extinto concorrente, não lhe dedica nem mesmo uma linha na edição de terça-feira (31).

Morte lenta

A Folha faz um pequeno registro da história do jornal, criado em 1891, lembrando que em 1959 o JB realizou uma revolucionária reforma gráfica e editorial que deu início à modernização da imprensa brasileira. Alinha, entre seus colaboradores históricos, Rui Barbosa e Joaquim Nabuco. O Estadão cita Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Manuel Bandeira e Antonio Callado.

Faltaram outros nomes, como o de Alberto Dines. Poucas linhas para muita história. Pouco respeito da imprensa para consigo mesma.

A morte do Jornal do Brasil resulta não apenas de décadas de má gestão. Ele também sofreu com a concorrência injusta da propriedade cruzada dos meios de comunicação, contra um opositor que conta com a maior rede de rádio e TV do país.

Na verdade, muitos de seus leitores já se haviam sentido órfãos havia mais de vinte anos, quando o jornal, cheio de dívidas, se transformou em bandeira de aluguel do ex-governador Paulo Salim Maluf.

Ao tratar com tamanho desprezo o desaparecimento daquele que foi o símbolo do melhor jornalismo brasileiro no século passado, seus antigos concorrentes também justificam a tese segundo a qual as velhas marcas da imprensa se tornam cada vez menos relevantes.

O JB morre sem ao menos uma nota respeitosa de obituário. A velha imprensa morre um pouco com ele e nem se dá conta.

Leia também:

Os fios do tempo – Alberto Dines
JB circula em papel pela última vez – Márcia Vieira
Não chorem pelo JB – A.D.
Desce a última página do Jornal do Brasil – Joaquim Ferreira dos Santos
A nova fase digital do Jornal do Brasil – JB Online

 
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Publicado por em 04/09/2010 em Internet, Jornalismo

 

Mais duas sobre twitter e jornalismo…

Repórter do Washington Post é suspenso por notícia falsa no Twitter

Por Summer Harlow/MM

O jornalista esportivo Mike Wise, do Washington Post, foi suspenso do trabalho por um mês depois de enviar um alerta falso no Twitter dizendo que a suspensão de um conhecido jogador de futebol americano do Pittsburgh Steelers duraria por cinco jogos, informou a NBC.

Depois de vários alertas no Twitter, Wise finalmente revelou que havia inventado a notícia para provar o ponto de que “qualquer um publicaria qualquer coisa”, afirmou Michael David Smith, chefe de blogueiros do FanHouse, da AOL Sports. O Miami Herald e o Pittsburgh Tribune-Review são alguns dos jornais que reproduziram o comentário de Wise.

Em um memorando aos repórteres, o editor de esportes do Washington Post lembrou que a ética jornalística deve prevalecer sempre, em qualquer plataforma de notícias.

“Os mesmos padrões que usamos no jornal, na página na internet, nos dispositivos móveis ou em qualquer outra plataforma se aplicam ao mundo das redes sociais. Fundamentalmente, temos que ser precisos, transparentes e justos”, afirma o comunicado.

Como apontaram diversos blogueiros de esportes, como os da revista The Atlantic e do jornal Washington Post: ironicamente, ao tentar chamar a atenção para a falta de credibilidade da imprensa, Wise acabou prejudicando a sua própria.

Twitter é o primeiro a publicar notícia sobre reféns em prédio do Discovery Channel nos EUA
Por Summer Harlow/LC

Tal como aconteceu quando um avião pousou no rio Hudson, nos EUA, em 2009, e com o massacre em Mumbai, na Índia, em 2008, a notícia de que um homem armado mantinha reféns na sede do Discovery Channel, em Maryland, circulou no Twitter antes de qualquer outro meio, informou o Washington Post.

Um funcionário do canal tirou fotos do atirador, identificado como James Lee, e as publicou no Twitter “horas antes das equipes de rádio e televisão relatarem o evento”, disse o site Bluhalo.

Usando o hashtag (tópico de busca no Twitter) #discovery, usuários da rede social puderam enviar notícias e pedidos de oração para seus amigos e familiares no interior do edifício da Discovery Channel, enquanto jornalistas postavam pedidos de entrevista.

Alex Priest, do Technorati, afirmou que as redes sociais “revolucionaram o ramo de notícias”. Para ele, o Twitter “se tornou rapidamente a principal fonte de informação sobre o incidente”, que culminou com a libertação dos reféns depois que Lee morreu baleado pela polícia.

Clique aqui para ler mais notícias do Centro Knight sobre jornalismo e Twitter.

 

Opinião: Como o iPad mudou meus hábitos de leitura

Jonathan Seff  (IDG News Service)

De livros até quadrinhos, o produto da Apple é capaz de expandir as possibilidades de leitura online. O iPad, da Apple, é um aparelho curioso – não é inteiramente um iPod, tampouco um notebook. Diariamente carrego ele comigo para o trabalho ou, quanto estou em casa, deixo-o guardado dentro de meu criado-mudo. 

Apesar de ele ser útil para analisar e-mail, comprar na Amazon ou utilizar o Twitter, o  que eu realmente tenho percebido é como o iPad mudou a maneira e o conteúdo que eu leio. 

Revistas

O site de vendas de revistas e livros digitais Zinio, por exemplo, fornece assinaturas de revistas para diferentes dispositivos como Mac, PC, iPhone ou iPod touch. Sinceramente, eu nunca achei muito agradável ler uma revista em um computador, ou na tela pequena de um iPhone. Mas com o aplicativo para iPad, a história é completamente diferente. Além da tela grande, é possível aplicar o recurso de zoom para facilitar a leitura. Ainda por cima, economiza-se papel. 

E ainda posso baixar as novas edições logo após serem lançadas e carregar comigo quantas revistas meu aparelho suportar. E melhor, não há nada para reciclar! Graças a Zinio, eu voltei a assinar a Rolling Stone, uma revista que não lia há anos. 

Mas é preciso ser justo, ainda estamos muito longe da perfeição. Os preços de assinatura, por exemplo, parecem mudar por mero capricho. Eu baixei as páginas da revista Outside por três vezes ao longo de várias semanas, e uma assinatura de um ano passou de 16 para 20 dólares, antes de finalmente chegar a 24 dólares. Além de não existir opção de assinatura por muitos anos. Apesar de a Outside atualmente oferecer um ano de assinatura da revista impressa por 30 dólares, eu posso optar por dois anos por 40 dólares ou três anos por 50 dólares. Com o uso do aplicativo não existem essas opções.

Como acontece com outros tipos de publicações digitais, não é possível entregar um exemplar para um amigo ou para um membro da minha família. E não há forma de empréstimo ou compartilhar essas compras com outros integrantes do Zinio.

Livros

Antes do iPad, eu nunca tinha lido inteiramente um livro em um dispositivo portátil. Tinha lido apenas trechos usando o aplicativo Kindle no iPhone. Eu testei também a iBookstore,  depois de ajustar a fonte, tamanho, tipo e o brilho para o meu gosto. A experiência foi boa, e embora o iPad seja mais pesado do que um simples leitor digital, não achei ruim.

Interessante é a capacidade de descarregar e carregar vários livros com você por um período de férias, por exemplo. Ou comprar um novo livro a partir do seu quarto de hotel sem se preocupar sobre a localização da livraria mais próxima.

Quadrinhos

Devo admitir que eu não lia uma história em quadrinhos desde que eu era adolescente. Ou pelo menos não lia até que eu comecei a brincar com o aplicativo da Marvel no iPad. Graças a seleção de quadrinhos, eu dei ao recente lançamento da Apple a oportunidade de me mostrar o que ele é capaz de  fazer com outro tipo de material de leitura. 

O texto pode ser um pequeno e difícil de ler sem aproximar mais o texto com a ferramenta zoom, especialmente em páginas duplas. Posso dizer que não é a mesma experiência dos meus tempos de leitura de quadrinhos impressos. Mas, em geral, os gráficos são bons e muito coloridos. 

É bom ter uma outra opção de leitura como essa.

 
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Publicado por em 14/08/2010 em Cibercultura, Internet

 

Nagasaki Archive

 ” ‘Nagasaki Archive’ é uma iniciativa digital que conta com a ajuda do Google Maps. Trata-se de um mapa em 3d da cidade com fotos dos sobreviventes nos locais onde estavam no momento do ataque associados a depoimentos”, diz a nota da agência EFE, publicada pelo UOL.

“Pela tag (#nagasaki0809) do microblogging Twitter é possível que qualquer usuário envie uma mensagem aos sobreviventes, as respostas aparecem sobrepostas no mapa”, informa o texto.

In: http://en_nagasaki.mapping.jp/p/nagasaki-archive.html
You can see photos from the same angle they were taken 65 years ago, and also you click the portrait of survivors to read their experiences and wishes assosiated with the actual location they were exposed to A – bomb. (The experience stories of six people are translated into English now. Other stories are displayed in Japanese). In addition, we displays photos of the current Nagasaki so that you intuitively understand how this city subsequently achieved the reconstruction across time and space.

 

Curta é filmado e editado no iPhone

Eu twittei há mais ou menos 15 dias, mas acho válido trazer também para cá..